Comunicação corporativa
Co-criando com a ClickBus
12 de setembro de 2025

A história que contam é a seguinte…

Haveria um tempo passado em que a humanidade falava a mesma língua. Todos entendiam-se perfeitamente e isso permitia grandes avanços. Um deles, o ambicioso projeto de construir uma torre que tocasse os céus. Chamaram-na de Torre de Babel.

Diante de tamanha arrogância humana, uma intervenção divina: repentinamente, as pessoas teriam começado a falar em línguas distintas. O entendimento cessou. Ao invés de alcançar as alturas, a construção ruiu.

A queda veio. A divisão do povo também.

Pode ser apenas um mito, mas ele revela uma situação enfrentada hoje por muitas empresas:

Ideias grandiosas, equipes talentosas, recursos abundantes… e projetos que não saem do lugar. Ou, ainda pior, também terminam em ruínas.

A causa é silenciosa, por vezes imperceptível, mas destrói a base de qualquer ideia. Quando falta comunicação e um não entende “a língua” do outro, o desastre é iminente.

O crescimento como vetor do afastamento

Celebramos o crescimento acelerado, a chegada de novos talentos e a expansão dos times, mas, no processo, um ruído sutil começa a interferir na comunicação. As pessoas até falam mais, mas se entendem menos. Cada área, com sua excelência e sua urgência, desenvolve um dialeto próprio: a língua dos dados, o jargão da criação, a semântica da estratégia.

É a versão moderna da Torre de Babel: equipes brilhantes, no mesmo prédio ou na mesma chamada de vídeo, construindo projetos ambiciosos sem perceber que não compartilham mais o mesmo idioma. 

A consequência não é um colapso ruidoso, mas algo mais perigoso: o lento desgaste da confiança, a perda de velocidade e a evaporação do potencial criativo.

A Clickbus nessa história

É aqui que a história de muitas empresas poderia tomar um rumo de atrito. Mas a da ClickBus, plataforma líder na venda de passagens de ônibus online, tomou um rumo de coragem. Após o crescimento exponencial, a liderança percebeu com sensibilidade as primeiras fissuras que essa expansão poderia causar.

Como garantir que a cultura pulse na mesma frequência do crescimento? Como manter a linguagem da colaboração viva enquanto novas vozes e métodos se juntavam?

Em vez de esperar a primeira grande rachadura, a ClickBus decidiu agir para fortalecer suas fundações.

O ClickLAB

Nascia, então, um laboratório vivo para experimentação e comunicação coletiva. Seu nome? ClickLAB.

Em parceria, entendemos que a resposta não estava em um manual de regras de comunicação, mas na criação de um espaço seguro para a tradução simultânea entre as áreas.

A intenção estratégica era clara: precisávamos de um laboratório vivo, onde as diferentes “línguas” da empresa pudessem se encontrar, experimentar e co-criar um dialeto comum.

Não um workshop, mas uma área de experimentação coletiva, desenhada para unir criatividade, dados e estratégia de forma leve e prática. O objetivo não era ensinar as pessoas a se comunicarem, mas criar as condições para que elas quisessem se entender.

O ClickLAB na prática:

  • Presencial, com 6h de duração, envolvendo diferentes equipes;
  • 22 profissionais de branding, comunicação, growth e criação;
  • Altamente personalizado a partir das dores reais mapeadas nas reuniões com as lideranças;
  • Dinâmicas em grupo, frameworks e momentos de construção coletiva.

A partir de desafios reais da ClickBus aproximamos as pessoas por meio de uma linguagem comum. A Peres foi esse catalisador, tornando mais palpável o entendimento real da cultura de experimentação.

Queríamos ver os times arriscando. Formulando hipóteses, mensurando testes, tentando e errando. E foi assim que aconteceu. A cada momento, a comunicação entre as diferentes equipes ganhava termos mais acessíveis. O entendimento aumentava.

Menos sobre perfeição, mais sobre evolução.

Introduzimos a técnica do “Sim, e…”.

Uma pessoa oferecia uma ideia focada em performance. Em vez da resposta padrão de “sim ou não”, uma outra possibilidade era dada:

“Sim, e…”

Cada “sim” era um ato de aceitação. Cada “e…” era uma ponte para construir sobre a perspectiva do outro. O exercício, que parecia simples, era um treinamento intensivo de empatia e inteligência coletiva.

A energia mudou. O processo criativo foi dividido em dois momentos claros: divergência, onde o foco era gerar um volume massivo de ideias sem julgamento, e convergência, onde as melhores hipóteses eram aprimoradas e selecionadas. 

O resultado foi um universo de novas ideias e, mais importante: uma equipe que agora sabia como navegar entre o caos criativo e o foco estratégico. 

Insights para a sua jornada

  • Comunicação não é sobre perfeição, é sobre evolução;
  • Criatividade estratégica não é um dom, é um sistema;
  • A segurança para divergir é a matéria-prima da inovação.

Essas três lições, quando entrelaçadas, revelam a anatomia de uma cultura verdadeiramente inovadora.

Tudo começa com a segurança para divergir, uma permissão explícita para que as pessoas arrisquem hipóteses sem o medo de estarem erradas. É nesse solo fértil da vulnerabilidade que a matéria-prima da inovação é semeada. Uma vez que essa matéria-prima existe, ela precisa ser organizada. 

É aqui que a criatividade estratégica deixa de ser um dom místico para se tornar um sistema. Um processo deliberado, com momentos de expansão e contração, transformando ideias brutas em caminhos viáveis. 

E esse sistema só se manifesta através de uma comunicação que abraça a evolução em vez da perfeição. Onde as conversas não são sobre ter a resposta final, mas sobre construir a próxima pergunta, juntos.

Para você pensar

A ClickBus nos lembra que a maior obra de uma empresa em crescimento não é seu produto ou seu market share, mas a qualidade da conexão entre suas pessoas.

Quando a comunicação está falhando, o potencial criativo do colega ao lado passa batido. A busca por soluções permanece um sofrimento individual, ao invés de mobilizar soluções coletivas.

O ClickLab fez com que as pessoas envolvidas percebessem isso de forma muito clara. A Clickbus optou por construir uma cultura onde as vozes não apenas coexistem, mas convergem para criar algo maior.

E, na sua organização, qual dialeto precisa ser traduzido com urgência para que o próximo grande projeto não se perca na comunicação?

Se você quiser saber mais sobre nossas imersões In Company basta tocar aqui e bater um papo com nosso time.

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