Em 2024, o Banco do Brasil fez três formações da Peres no formato online gravado: Kria, Chora PPT e Chorinho.
Três universos com propostas distintas, criatividade, apresentações estratégicas e storytelling mas que, juntos, desenharam uma jornada completa de desenvolvimento para lideranças e equipes que atuam com comunicação e inovação.
Mas o que aconteceu depois, diz ainda mais sobre o processo de aprendizagem desse time.
A continuidade da aprendizagem: Hang Out Banco do Brasil
Após o ciclo de cursos, o que surgiu foi uma demanda legítima, e que serve de aprendizado para muitas lideranças: “como podemos retomar o conteúdo, mas agora com a chance de colocar a mão na massa juntos?”
Foi desse pedido que nasceu um novo momento, o Hang Out, um espaço de aprofundamento e prática coletiva, desenhado sob medida para ativar o que já havia sido aprendido.
Em vez de mais conteúdo, a proposta era vivência e experiência. Em vez de aula, era troca e aprofundamento.
O Hang Out virou um laboratório leve, seguro e colaborativo. Um lugar para testar as ferramentas que o time já tinha tido acesso, refinar abordagens e transformar a teoria em prática viva no cotidiano.
Mais do que um desdobramento, ele virou um exemplo claro do que a aprendizagem corporativa precisa ser hoje: contínua, responsiva e viva.
70% das competências necessárias hoje não existiam há uma década. Segundo o Future of Jobs Report 2025 do Fórum Econômico Mundial, as organizações que investem em desenvolvimento estruturado de talentos têm 5x mais chances de superar seus concorrentes.
Mas aqui está o ponto: acumular certificados não é sinônimo de crescimento real, muitas vezes o time já detém o conhecimento só precisa revisitar e praticar.
Por que o Banco do Brasil saiu na frente?
Porque o grande desafio das trilhas de aprendizagem não está no conteúdo.
Está no depois:
- Funcionários esquecem 75% do conteúdo em 6 dias se não praticarem (Ebbinghaus Forgetting Curve, 2024)
- 92% dos profissionais preferem aprender através de experiências práticas (LinkedIn Workplace Learning Report, 2024)
A verdade é que profissionais, especialmente em áreas como comunicação e inovação, precisam de espaços para se reconectar com o que já sabem, experimentar sem julgamento, trocar experiências com seus pares e transformar conhecimento em habilidade.
O modelo tradicional de treinamentos, focado em repasse de conteúdo em um único formato, apesar de ter sua importância precisa ser seguido por algo que construa continuidade.
A formação entrega informação. A prática conjunta garante assimilação, apropriação e ativação.
E é aí que entram os multiformatos e o microlearning como aliados essenciais.
Multiformatos: a arquitetura da aprendizagem contemporânea
Se a forma como trabalhamos mudou, com rotinas híbridas, jornadas fluidas e múltiplas distrações. Então é óbvio que a forma como aprendemos também precisa mudar.
A resposta não está em escolher entre presencial ou online, entre palestra ou curso, entre prática ou ensino. Ao contrário: está em orquestrar diferentes formatos ao longo do tempo, combinando o que se adequa a sua equipe:
- Conteúdos gravados, para consumo flexível e sob demanda
- Momentos síncronos, que ativam a troca, a experimentação e o afeto;
- Materiais de apoio e curadorias, que aprofundam o repertório com autonomia;
- Ferramentas práticas, que colocam o conhecimento a serviço da rotina;
- Espaços de ativação, como o Hang Out, para consolidar a aprendizagem de forma real;
- Desenvolvimentos Adaptados, que são construídos a partir das necessidades reais do time para aquele período.
In company não é só curso.
Por muito tempo, o termo treinamento in company foi sinônimo de eventos isolados, uma palestra inspiradora, uma capacitação técnica ou um workshop motivacional.
Hoje, formações internas bem desenhadas são construídas como um quebra-cabeças de aprendizagem contínua, com ações articuladas, escuta ativa e personalização real a partir das necessidades do time.
No Banco do Brasil, esse ecossistema começou com conteúdos gravados, mas se fortaleceu com encontros. O Hang Out é a prova de que a construção dessa jornada pode viabilizar a retomada de conceitos, a aplicação prática e a conexão dos times.