O desafio
Em um movimento estratégico de aceleração de seus talentos, a Renner se viu com um desafio complexo: como preparar, simultaneamente, diferentes perfis de talentos?
De um lado, colaboradores com mais de 20 anos de casa, sendo preparados para sua primeira gerência de loja. De outro, jovens trainees recém-chegados, mergulhando pela primeira vez na cultura do varejo. No meio, talentos de áreas técnicas e criativas como Produto e Compras, prontos para encarar novos desafios.
O desafio da Renner era algo complexo, porém constante em momentos de crescimento: Como criar uma ponte consistente entre os diferentes perfis, garantindo que o DNA da cultura Renner não apenas fosse preservado, mas fortalecido para um novo ciclo de crescimento?
O desafio de liderar
Quando um colaborador se torna líder ele deixa pra trás o conforto de um território dominado, onde era a referência, e se depara com a vertiginosa liberdade de um mapa em branco.
Muitas organizações, na pressa de preencher organogramas, ignoram que essa transição é menos sobre um novo crachá e mais sobre uma nova identidade. E essa nova identidade necessita de habilidades que antes não faziam parte da caixa de ferramentas.
Não por acaso, o Fórum Econômico Mundial aponta a criatividade como uma das competências de maior crescimento para o futuro do trabalho. Nossa aposta, em conjunto com a Renner, foi estratégica: “Destravar o Pensamento Criativo”.
Destravando o pensamento criativo
O motivo dessa escolha é estratégico. A criatividade, no contexto da liderança, não é só sobre ter boas ideias. É sobre desenvolver um modelo mental mais adaptativo e curioso.
Um dos maiores bloqueios para liderar estrategicamente não é a falta de conhecimento em si, mas o excesso de medo. Medo de errar, de parecer bobo e de não ter “a resposta certa”.
“Liderar não é sempre ter as respostas, mas saber fazer as perguntas.”
Com o pensamento criativo a capacidade de olhar para os mesmos dados de vendas e enxergar novas perguntas, de encarar um conflito de equipe e imaginar novas soluções, de sair do piloto automático e se sentir seguro para experimentar começa a florescer.
Nossa missão, portanto, não era “ensinar” criatividade, mas criar as condições para que ela, que já existia em cada um, pudesse emergir.

Insights da Peres + Renner para a sua jornada
A experiência operacional não vira estratégia por osmose: ela precisa ser traduzida.
Anos de excelência em uma função criam padrões de pensamento eficazes para aquele contexto. A transição para um papel estratégico exige um processo intencional de “desaprendizagem” e a aquisição de novas lentes para interpretar a experiência acumulada.
Criatividade é a competência que conecta o tático ao estratégico.
Ela é a ponte que permite a um líder sair do “como fazemos” para o “por que fazemos” e “o que mais poderíamos fazer”. Não é um dom, mas um mecanismo para a resolução de problemas complexos.
A segurança para aprender precede a coragem para liderar.
Para muitos profissionais experientes, voltar à “sala de aula” é um ato de vulnerabilidade. Criar um ambiente de aprendizado leve, prático e sem julgamentos é fundamental para que eles se sintam seguros para desativar o modo “especialista” e ativar o modo “aprendiz”.
O pertencimento não nasce do crachá, mas dá permissão para co-criar o futuro.
Ao dar aos novos líderes ferramentas para pensar e questionar, a organização envia uma mensagem poderosa: “Não queremos apenas que você execute o futuro que planejamos, queremos que você nos ajude a construí-lo”.
Faça perguntas para tirar a embalagem de um problema.
- O que não sabemos sobre isso ainda?
- Podemos separar esse desafio em partes menores?
- Como nós vemos o desafio? E como o cliente o vê?
Exercite a permissão para ser curioso e a confiança para explorar.
A história da Renner com a Peres:
O verdadeiro desafio de aprendizagem corporativa não está em criar um evento de treinamento, mas sim cultivar uma cultura de evolução. E é nesse território, o da consistência, que as parcerias de longo prazo mostram seu verdadeiro valor.
A Renner é uma parceira de longa data da Peres e confia na consistência das nossas entregas, tanto que esta imersão faz parte de uma entrega de vários encontros, para diferentes perfis dentro da empresa.
E serve de lembrete: desenvolver líderes para o futuro é menos sobre preencher lacunas técnicas e mais sobre destravar o potencial humano.
E pra isso, temos várias soluções vivas (e adaptáveis):
A Peres não entra nas empresas para fazer só uma palestra, entra para fazer escola. Somos um ambiente que permite a aprendizagem ativa.
Por isso, criamos experiências que transformam pessoas e organizações através da aprendizagem: desenvolvendo novas habilidades, desbloqueando novos olhares e expandindo conhecimentos.